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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

O sonho da America não passa de fantasia

Crônica Direcionada á "Comunicação"

      É como a Disney, uma fantasia. Na América tudo parece atraí, tantas luzes coloridas, pessoas bonitas e cenários perfeitos, porém esta cidade de papel, na verdade é superficial. Tudo é campo capitalista, fabricado para o "prazer", por uma noite, e nada mais... E ao romper da meia noite, os gatos saem as ruas e vão a caça novamente. Como um sonho de uma menina, que tivera o coração partido a muito tempo atrás, e agora busca tão somente amor, não o pode encontrar! Seria um feitiço? uma punição por ser bela no completo, ou seria dizer: Demasiadamente está louca!, já passara disto.

    Há tanto que era preciso ser dito, não a vida nesse corpo de menina, tornou-se boneca, tão seca por dentro, misteriosa, irreal. Um ser inalcançável que as vezes se faz de tão fácil para não revelar o quanto é difícil. Coração complicado, quem manda nele? - Ela só queria amor, Mas não o tem!... Que triste o fim, que começou do próprio final. O tempo nos engana, porém as marcas em nosso corpo não nega, que ele tem passado... tempo maldito!

    A menina precisa de ajuda, da ajuda daquele que tanto amou, que agora ouvida e dissera, porém suplicando em sussurros, bocejo: Não me desampare, aos menos cuide-me dessa vez! estou completamente encrencada, diz a "menininha". E de fato está, ser ela carente de apoio familiar, não se tem base e nem estrutura psicológica, sua base se vez na raça, e aos poucos vai desmoronando o que havia construído. Vida que não se respira, nada ao redor tem tanta graça assim, a poesia da alma já não sai pela boca, nem tão pouco no papel, porém a comunicação é precisa.

   A janela da nossa alma, é como a janela do amor, quando fechamos uma porta, e a deixamos fechadas por muitos tempo, ela fica enferrujada, e para abrirmos é preciso muito força. Quando se tira algo do lugar, se deixa vazio, porém a marca que ali habitou algo é proporcional ao tempo que ali esteve. Ao exemplo de um copo com água gelada, que colocado em um centro de madeira deixa ao redor a marca de seu breve momento, que por si temporário, mas um presente tão ausente, o quanto sentido. Dane-se se for filosofia, que seja! afinal, a antropologia se faz presente em todo tempo.

  É difícil pra menina lhe dar com isso, ela se sente tão sozinha, sua felicidade momentânea não dura muito tempo, e seu sorriso largo, logo se estreita. Ela havia dito que ao passar do tempo tem sentido uma fome sobrenatural, como se estivesse dopada, e essa fome que aparente começa disfarçada, torna-se em ansiedade, e sobe um vaco que aperta forte o coração. Que dera a menina pudesse ter o amor que necessita.


A menina que espia da janela pede ajuda ao comunicador, que está tão longe, embora tantas coisas omitidas prova o sabor de amar a menina bela como a flor. Por que machucou tanto o coração que dificilmente a rosa cheirará como outrora, somente a fé e a  esperança, que já não se tem a muito tempo, fará com que a menina viva novamente o amor.


Gizele Tavares Jornalista Escritora
escrito as 4h15 da madrugada em Miami Beach Flórida USA



FOTO GILVAN EMANUEL- ENGENHO DE PERNAMBUCO MODELO GIZELE TAVARES