segunda-feira, 2 de julho de 2012

Desejo Volúpia


DESEJO VOLÚPIA
                                                                          Poesia de Gizele Tavares ( livro Lua Pedra que Flutua)


Desejo...

No quarto o grito!
Inconstância, sede volúpia.



Do arrepio que sobe

Dos pés a cabeça



O desejo que  envolve

A sede que mata

E a garganta que seca



O corpo congela

O corpo se aquece

Na face cansada



Um olhar frágil e perdido

Fúria e domínio



Descontrole insaciável dor

Respiração ofegante

Ao impulso da paixão

Elevada na alma de quem se atira

A cavalgar no corpo nu



Ver lagrima no sorriso

Do vermelho sangue

Da rosa – flor



Ódio fingido é paixão

 E quem sabe amor?

No corpo a alma

A essência do sexo: a poesia!

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