DESEJO VOLÚPIA
Poesia de Gizele Tavares ( livro Lua Pedra que Flutua)
Desejo...
No quarto o grito!
Inconstância, sede volúpia.
Inconstância, sede volúpia.
Do arrepio que sobe
Dos pés a cabeça
O desejo que
envolve
A sede que mata
E a garganta que seca
O corpo congela
O corpo se aquece
Na face cansada
Um olhar frágil e perdido
Fúria e domínio
Descontrole insaciável dor
Respiração ofegante
Ao impulso da paixão
Elevada na alma de quem se atira
A cavalgar no corpo nu
Ver lagrima no sorriso
Do vermelho sangue
Da rosa – flor
Ódio fingido é paixão
E quem sabe
amor?
No corpo a alma
A essência do sexo: a poesia!
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