terça-feira, 3 de julho de 2012

RIOS MORTOS

RIOS MORTOS

                           Poesia: Gizele Tavares ( Livro Lua Pedra que Flutua)


Os rios de minha infância
Morreram de tanta maldade
O que era muito lindo
Virou infelicidade

Lembro águas brancas
Que enfeitavam minha vida
Hoje só tenho lembranças
Águas mortas e poluídas

Os matos já não são mais verdes
Os peixes não existem mais
Destruíram a natureza
Beleza que não  volta atrás

Quando chovia muito
As águas dos rios transbordavam
E com as correntezas das águas
Elas se multiplicavam

Relembro os redemoinhos
Que nas águas se formavam
Causavam muito medo
Naqueles que olhavam






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